Estado intensifica operações de fiscalização nos ferros-velhos

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Estado vai intensificar as ações de fiscalização nas empresas de desmontagem de veículos que não se regularizaram – ou seja, não apresentaram a documentação, não se credenciaram nem cadastraram as peças no sistema do Detran dentro do prazo estabelecido.

Uma força-tarefa formada por representantes do Detran, das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, do Inea e da Secretaria de Fazenda se reuniu nesta terça (27/02), no Palácio Guanabara, para definir as datas e os locais das ações.

A expectativa é que, com a diminuição do mercado criminoso de peças roubadas, o roubo e furto de veículos também diminua, pois esses veículos são desmontados e a identificação de suas peças, retiradas.

Com o fechamento das empresas irregulares de desmontagem e comercialização de peças usadas, os criminosos não teriam para onde levar os veículos roubados e furtados.

Até agora, a força-tarefa do Governo do Estado já realizou quatro operações de fiscalização, com base no decreto estadual número 48.642/23, de agosto do ano passado, que estabeleceu procedimentos para fiscalização de empresas de desmontagem de veículos e comercialização de peças usadas no Estado do Rio.

Na mais recente operação, 11 ferros-velhos situados às margens da Rodovia Presidente Dutra, em Nova Iguaçu, foram fechados.

Do total, seis foram autuados, fechados por crime ambiental e seus proprietários conduzidos para a delegacia. Todo o material foi removido e levado para destruição.

Os outros cinco estabelecimentos foram interditados por não estarem credenciados e com a documentação em dia. Esses ficarão lacrados e somente poderão voltar a funcionar mediante credenciamento no Detran.

Outros ferros-velhos foram interditados em Itaboraí, onde a fiscalização apreendeu 40 sucatas de veículos.

Com base no decreto estadual, os representantes dos estabelecimentos têm cinco dias úteis para comprovar a regularidade do material apreendido. Após este prazo, o material é encaminhado para leilão. O decreto também prevê destruição imediata do material se houver risco ambiental.

Foto: Governo do Estado/Divulgação